top of page

Fiero e mais 7 entidades realizam ato cívico em prol do impeachment já



 

Porto Velho – Apesar da chuva, centenas de pessoas participaram do primeiro ato do Movimento Impeachment Já – Somos mais Brasil, que aconteceu no final da tarde desta segunda-feira, 21 de março, em frente da sede da Casa da Indústria, na capital. A iniciativa do Sistema Fiero contou com a adesão da OAB/Rondônia, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Associação de Jovens Empresários (AJE), Associação Comercial e Empresarial de Porto Velho (ACEP),Grande Loja Maçônica de Rondônia, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Rondônia (Faperon), colaboradores da Casa da Indústria e população em geral.


Em seu discurso, o presidente da Fiero, Marcelo Thomé foi taxativo. “O governo federal insiste nas mesmas políticas econômicas e demonstra fragilidade no comando do país que passa por uma crise política seríssima. Exigimos retomada da discussão dos temas que interessam, como a manutenção dos empregos e das empresas e o crescimento econômico. É isso que precisamos para o Brasil voltar a crescer. Precisamos de mudanças para retomar a produção e gerar riquezas ao país. O setor produtivo não suporta mais a desconstrução da economia brasileira”, argumentou.


Para o presidente de AJE/RO, Fawez Holanda, todo o setor produtivo de Rondônia está unido em prol do impeachment. “Estamos preocupados com a instabilidade que toma conta do país. Para nós a saída para a crise é o impeachment”. Já o superintendente da OCB/RO, Uiliame da Silva Ramos, o governo está desacreditado e que a retomada do crescimento do país está ligada ao resgate de valores éticos, à prática de gestão e governança transparente e respeito às pessoas.


Segundo o grão-mestre da Glomaron, Aldino Brasil de Souza, o Brasil vive crise política, econômica e moral. “Esta crise moral é responsável por criar na sociedade o câncer chamado corrupção, que tem degradado todas as estâncias da política nacional e matando o nosso país” pontuou. O presidente da ACEP, Augusto Pellúcio defende que a mudança vai acontecer a partir do impeachment e da ação de cada um, voltada para o coletivo visando um Brasil novo e diferente.


O presidente da Faperon, Hélio Dias, denominou o ato como oportunidade à reflexão sobre as questões políticas. “Não podemos mais suportar esta situação de abandono e descaso e a gestão equivocada do governo federal que está contribuindo para a crise política, econômica e moral do país”, comentou.


“O Brasil é nosso”. Afirmou o presidente da OAB/RO, Andrey Cavalcante. “A corrupção se tornou comum, mas jamais iremos coroá-la com a marca da normalidade, pois a governabilidade não pode ser alcançada pela corrupção” destacou. Cavalcante criticou as manobras da presidente da República, Dilma Rousseff, e da alta cúpula do governo federal para esvaziar investigações, modificar o curso de processos e proteger envolvidos em casos de corrupção.


A Fiero, a OAB, a Fecomércio, a ACEP, a Glomaron, a AJE e a OCB-RO, legítimas representantes da sociedade civil organizada, em face do atual quadro político e do agravamento da crise em todos os setores; das últimas tentativas de intimidação ao juiz federal Sérgio Moro; dos ataques verbais e virulentos às instituições democráticas e ao estado democrático de Direito e considerando as graves tentativas dos atuais mandatários do Palácio do Planalto em dividir a sociedade brasileira e o risco da eclosão de violentas manifestações, vem a público manifestar sua mais profunda indignação, preocupação e constrangimento com o atual quadro político brasileiro.


Com base nessas premissas, resolvem hipotecar irrestrito apoio à Magistratura Federal no prosseguimento das investigações para apurar milionários desvios de recursos públicos que tanta falta fazem melhoria da saúde, na segurança, na educação.


Após ouvir os reclames da população, defendem o imediato processamento do pedido de impeachment e concita nossos representantes no Congresso Nacional a trabalhar sua aprovação em tempo célere, posto que não se vislumbra outra forma de retomada da normalidade.


Ações e atitudes que afrontam a moral e os bons costumes passou a ser a tônica da ação governamental, enquanto a economia do país derrete literalmente.


Enquanto o Brasil ostenta números aterradores, com inflação na casa dos dois dígitos, o desemprego levando famílias ao desespero, retração do PIB Industrial e crise de credibilidade junto ao empresariado, os atuais ocupantes do Poder, sem nenhum respaldo popular, só se movimentam para se proteger da polícia e dos braços longos da Justiça.


Neste momento turbulento da vida nacional, a sociedade civil organizada, representado neste ato por estas entidades, exige grandeza, serenidade e espírito público dos homens e das mulheres que ocupam os Três Poderes da República, para que o Brasil possa superar o cenário adverso, voltar a crescer e ter confiança no futuro.


19 visualizações
bottom of page