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Novo Capítulo Popó: o Dia D. - Uma nova era para nossos jovens: surge o Capítulo Popó, da Ordem DeMo

Março de 2018 fez história. Das melhores, que se diriam mesmo dignas de serem cantadas pelos trovadores medievais nas suas baladas líricas, com rimas metrificadas em redondilhas e alexandrinos, fazendo soar no presente o futuro eco do surgimento de homens ilibados e dignos. Bem ao estilo do grande Jacques. Nascia o Capítulo Popó, ou Antonio Osman de Andrade Neto, da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, nas dependências do Templo da Benemérita Loja Simbólica Suprema Razão nº 25, jurisdicionada à Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia. Após um sonho esperançosamente embalado por muitos anos, à maneira da mãe que aguarda a prole com a inelutável convicção de estar vindo coroá-la com sua existência, erigindo-a à condição magnânima de genitora, vinte e dois jovens entre tímidos, ansiosos, ávidos de saber e mesmo algo chorosos ante o conteúdo e ambiente familiar do acontecimento alcançaram a verdadeira luz, que fará deles grande e bom exemplo vindouro. Foram iniciados todos de uma vez, na Ordem DeMolay, em solenidade levada a efeito pelos Capítulos José Zito da Silva nº 604 e Paulo Roberto Amorim nº 732, na Sala Capitular do majestoso templo daquela Oficina.


A loja sediou o maior Conselho do País e fez renascer uma quase lenda, não houvera sido real: o estimado irmão Popó. No sábado e domingo, 17 e 18 – este o dia nacional de homenagem a Jacques DeMolay, ou o dia D - o Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil deixou a capital da Nação, instalou-se e funcionou nacionalmente na BLS Suprema Razão, por ocasião do renascimento do querido amigo Popó, com a gênese de um merecido capítulo DeMolay levando o insigne nome deste: Antonio Osman de Andrade Neto. Eis que o apelido gentil, ao estilo francês dissilábico e oxítona para se referir a algo em tom de infantilismo, retorna ao ambiente da Loja, sendo agora pronunciado especialmente por jovens DeMolays e novos maçons que não conheceram seu dono, mas lhe emprestarão vida ao dizê-lo, e dele saberão pelas histórias narradas, inúmeras, e pelo seu livro Isto é Maçonaria, que agora readquire vulto e atualidade.


Das solenidades. A iniciação.


Às exatas 14 horas daquele ensolarado sábado, 17, adentravam a Sala Capitular os DeMolays de dois Capítulos de relevo em nossa capital, organizadores e responsáveis pelo evento, bem como outros DeMolays, Seniors e as autoridades. Assim, presentes o Grande Mestre Nacional Adjunto, Ir.´. Edgley Lívio; o Grande Secretário Nacional Willen Wagner; o Grande Tesoureiro Nacional, Ir.´. Tiago Gerônimo; o Grande Mestre Estadual Adjunto do Acre Ailton Maciel; o Grande Mestre Estadual Adjunto do Mato Grosso Daniel Padilha; o Mestre Conselheiro Estadual do Acre Yasser Moraes, o Presidente da Comissão de Marketing do SCODRFB Rodrigo Mota e o Representante da GLOMAM, o dedicado ir.´. Alberto Vieira.


Presente e atuante ainda o nosso SGM Aldino Brasil, diga-se, desde o primeiro, no sábado, ao último minuto de todo o histórico acontecimento no domingo após o meio dia. Dedicava ali sua agenda de largos compromissos pelo estado e País, tempo com a família e energia exclusivamente àquele evento dos meninos iniciantes DeMolays do nosso novo e simpático Capítulo Popó. O Past Grão Mestre Juscelino Amaral, da mesma forma, como lhe é de feitio, não se limitou à presença, mas participou ativamente das três solenidades, auxiliando na organização e procurando deixar todos confortavelmente instalados em suas respectivas cadeiras. Gesticulava aqui, esclarecia algo ali. Comentava discretamente, quase narrando ao ouvido atento de um e outro tio – irmão – presente detalhes deste e daquele ponto da cerimônia como dedicado ator que se confunde com o enredo da peça e com um seu personagem que já daquele lhe conhece o termo, cuidando nisso tratar para que os desavisados nada percam dele, lhe auscultem a íntegra e aproveitem o máximo, o cerne, tal a conhecida identificação do irmão com o evento e a Ordem em si. E isso ainda não lhe era o principal elemento motivador, senão a presença entre os iniciantes, há muito aguardada por toda a imensa e alegre família Amaral, do menino Marcos Felipe, o caçula dos vinte e dois candidatos, filho do nosso querido gigante Cleivan Amaral (1,93m).


Estavam assim naquele momento, iniciados os mais novos DeMolays do Brasil. 1. Alex Rangel Souza Silva; 2. Antonio Henrique Coimbra; 3. Darius Kalleu Pereira Oliveira; 4. Evandro de Souza Freitas Filho; 5. Gabriel Lins Schmoeller; 6. Gabriel Silva Ferreira; 7. Guilherme Gomes dos Santos de Araújo; 8. Gustavo Oliveira Queiroz; 9. Gustavo Pereira Albuquerque; 10. João Antonio Nunes Vinhorte Silva; 11. João Henrique Gomes Silva; 12. João Felipe Júnior; 13. Leandro Pereira de Sousa; 14. Marcos Felipe Menezes do Amaral; 15. Marcos Vinicius Vieira Macedo; 16. Matheus Moraes Nascimento; 17. Pedro Matheus Faria Lima; 18. Thanus de Souza Antunes; 19. Thiago Castor dos Santos Nascimento; 20. Thomaz Gomes Maldonado Atiare; 21. Vinicius Gabriel Veigant Leite; 22. Vitor Cezar Laske.


Elevação.


É certo afirmar haver prejuízo indene de dúvidas em se partir ao Oriente Eterno sem ter assistido a uma cerimônia de elevação na Ordem De Molay. E nos faltava, é certo, ver uma como a daqueles iniciados, não outra com diferentes performances, ambiente, público, motivos e, particularmente, nenhum diverso ator representando Jacques DeMolay senão, no caso e naquela oportunidade em especial, o Eric. Os demais rapazes também interpretaram magistralmente seus papéis medievais, com difíceis personagens e encenação muita ajustada ao texto, de tal modo a haver tornado vã a procura por algum laivo de canastrice. Marcante restou o melhor adjetivo. Nada mais se pode revelar por aqui, e arriscamos dizer ao irmão: não morra sem ver uma elevação DeMolay!


O rapaz, fora de dúvidas com claro nível profissional, que se mostrou apto a contracenar com qualquer ator consagrado hollywoodiano, apresentaria, mais tarde, para os iniciados e as mães, a memorável Cerimônia das Rosas. Na ocasião, narrou um longo texto em monólogo que ultrapassa duas páginas do Word, levando às lágrimas mães, avós, meninos DeMolays iniciados e veteranos, seniors De Molays e os maçons presentes. Sem dúvida um espetáculo à parte. Belo ator, mesmo o Eric, do Capítulo José Zito da Silva nº 604, da BLS Delta nº 9. E com promissoras oratória, personalidade e vida profissional. A cerimônia de elevação chegou ao fim. Exatamente às 17:48 os presentes deixaram a Sala Capitular. Era a ocasião de todos rumarem a suas residências ou saírem um pouco, pois à noite, reiniciar-se-iam os trabalhos, em uma sessão destinada ao público presente, às 20h.


Sessão Pública


Contou com a presença de mães e convidados. Foi marcada com choros, discursos, dedicações e votos de muita atenção, trabalho abnegado e esforço no sentido de se garantir a caminhada dos meninos na senda do caráter, dignidade, obediência aos pais, e alcançarem com isso as realizações dos futuros grandes homens que serão. Soou claro, de resto, que esse porvir estará distribuído nas mãos dos pais, dos próprios meninos e de cada maçom da BLS Suprema Razão nº 25.


Chevalier, a grande honraria. Tiago Gerônimo, atual Grande Tesoureiro Nacional da Ordem DeMolay, foi agraciado com a maior de todas as honrarias na Ordem, alcançando o altivo posto de Chevalier. Em seu discurso emocionado frente aos presentes, dentre os quais Dona Luzete, a mãezinha, o ex-garoto tímido retroagiu um pouco no tempo e se mostrou realizado em sua caminhada. Relatou que iniciara na Ordem aos 16 anos. Fê-lo por insistência de sua amada mãe, e após o cerimonial, na quarta reunião, quis desistir, mas ela não deixou. Obrigou-o a ir, sob o argumento de que já havia investido alto na compra de sua roupa. Com o tempo foi se entrosando na turma e aprendendo a vencer a timidez. Antes sequer falava em público. Porém, com as responsabilidades e os compromissos firmados, foi crescendo espontaneamente.


Ocupou quase a totalidade dos cargos de DeMolay ativo e recebeu honrarias, dentre as quais a destacada adrede, de assim compor a veneranda Legião de Honra, a mais alta honraria da Ordem DeMolay. Considera que isso tudo não se compara às amizades que tem hoje no País inteiro. O Grande Mestre Nacional Adjunto Edgley Lívio anunciaria, mais à frente, recebendo efusivas palmas dos presentes todos de pé, a escolha de nosso TG, como é conhecido amavelmente no meio, como seu candidato a Grande Mestre Nacional Adjunto do Grande Conselho. Sua eleição será para nós honra singular, tendo por aqui tão competente rapaz à frente de encargos assim altivos em nível nacional, ajudando a sustentar e a fazer crescer a Ordem DeMolay nacional e internacionalmente.


A bela Cerimônia das Flores foi um espetáculo à parte. O DeMolay apresentador, firme na palavra, proferiu um longo e belo discurso, do qual ora se destaca pequeno trecho: Meus Irmãos, vocês acabam de receber permissão para usarem como seu o nome de uma das mais heróicas figuras da cavalaria do mundo. Agora vocês podem dizer: “Eu sou um DeMolay. É uma honra da qual qualquer jovem deve realmente se orgulhar. (...) Vocês foram instruídos sobre as Sete Virtudes Cardeais desta grandiosa Ordem. (...) Das muitas belas lições, nenhuma é mais importante que a honra e o verdadeiro respeito ao sexo feminino, e ainda mais especialmente à maternidade. (...) Para minha felicidade, este Altar é dedicado às nossas mães, cujo amor nunca falha. Vocês poderão subir a posições de grande influência na vida comercial, política ou profissional, porém nunca poderão atingir as alturas das aspirações secretas de suas mães a seu respeito. Poderão cair no mais profundo abismo de infâmia e degradação, porém nunca abaixo do alcance do amor delas. A memória disso sempre perturbará seus corações. (...) Se eu fosse lhes apresentar um retrato de amor divino, seria o de uma mãe cansada e exausta Com fisionomia grave e meiga. (...) Tome-a em seus braços e diga: “Mãe, aprendi uma grande lição esta noite. (...) Vou tentar demonstrar a você, diariamente, o quanto eu aprecio os sacrifícios que você faz, o amor e os cuidados que você me dá.” Algum dia você encontrará aquela flor, não sei onde, talvez em sua Bíblia, ou livro de oração, ou em algum outro lugar sagrado, uma testemunha silenciosa para o que esta noite significou para aquela, cujo amor por você, filho, está além da compreensão de qualquer filho. Meus Irmãos, cada um de vocês tire, por favor, uma flor vermelha ou branca do Altar. Feito. Um DeMolay não pode exigir mais de vocês senão que procurem viver de maneira a serem dignos do amor de suas mães.


Cada um entregava a rosa vermelha a sua genitora ou avó e a emoção tomava conta da Sala Capitular. Impossível não lacrimejar. Os abraços e choro infantil daqueles meninos em suas mãezinhas e avós denota muito do que há pela frente a ser feito por eles, e em igual teor o que cada mãe daquelas espera seja feito por nós, tios.


A sessão pública alcançou termo às 21:40, com todos se dirigindo então - firmes na energia e no propósito fraterno trazido pelos nossos jovens, claramente tocados de ansiedade e dúvidas quanto ao futuro ali – à casa de eventos The House, para o delicioso jantar fraterno oferecido aos presentes. “Amanhã o bebê nasce! Com estas palavras o Mestre Conselheiro Estadual Valber encerrara sua fala na solenidade da noite de sábado. E com elas, após o jantar, todos se recolheram a suas residências, para acorrerem cedo à Loja Suprema Razão e do bebê lhe testemunharem o ansiado nascimento.


Instalação do Capítulo Popó. Finalmente!


Fazia desde cedo uma atmosfera amena, após tenra chuva acendrando o domingo incipiente que se anunciara como há muito aguardado, onírico, ante as primeiras silhuetas de claridade que o descortinava aos olhos. Aquele 18 de março era dia da memória a Jacques DeMolay. Era também o primeiro Dia D, projeto da atual gestão do Supremo Conselho Nacional a ser tornado perene, com atividades beneficentes sendo propaladas pelo País inteiro, que ora atravessa dias de intensa crise econômica e institucional. E Rondônia, especificamente na Loja Suprema Razão nº 25, neste dia, esteve realizando sua tarefa ingente. Fez surgir um novo grupo de jovens a se juntar ao exército do bem, protraindo seu palmilhar evolutivo que a nós, maçons, sói que apoiemos e fortaleçamos dentro dos princípios de dignidade a que damos viço, como um dos nossos atributos para o bem geral da humanidade.


A sopa no Solar da Paz, instituição filantrópica ao lado que se diria substrato da Loja anfitriã, sendo preparada no horário de costume pelos voluntários, para mais tarde ser servida com pão aos moradores da comunidade que começariam a chegar e sentar-se ao redor das mesas grandes, obedecendo a praxe de todos os domingos. Dentro da Sala Capitular, contudo, a realidade se apresentava fulgente, relampagueando ainda telas mentais algo imprecisas nas mentes alvissareiras de um grupo de meninos. Eis que surgia a luz, na forma de um novo Capítulo com 22 DeMolays iniciados, arregimentando energias renovadas de velhos sonhos e deixando antever perspectivas de brilho e realizações futuras, nessas também velhas e rondonianas, por assim dizer, paragens do poente.


A cerimônia mesmo de instalação do capítulo teve início às 9h, com os irmãos chegando aos poucos, desde as 7:30h. Era preciso garantir a presença de absolutamente todos os interessados em tomar parte no evento, como o secretário de Planejamento do Estado de Rondônia e irmão do quadro da Loja George Braga, por duas vezes seguidas Mestre Instalado naquela Oficina. Este, a propósito, chegara cedo com a esposa Monalisa e o Ir.´. Almerélio G. Neves, genro de Antonio Osman, nosso Popó. George trazia consigo para a solenidade as pessoas mais próximas deste, como Almerélio e a esposa Carmen Andrade Neves, filha de Osman, que moram em Manaus; ele é PHd em engenharia química, com doutorado na Inglaterra. É empresário no ramo ambiental e conferencista internacional, com recentes trabalhos realizados em várias cidades da China. É também obreiro amazonense da Loja Deus Lei nº 09 e past Venerável Mestre por duas vezes da Loja Vitória Régia, pelo período compreendido entre 1984 e 1986, ambas de Manaus. Ou seja, homens com expressividade profissional e maçônica na família do nosso grande irmão homenageado, emprestando força progressista, alicerce moral e caráter ao incipiente Capítulo, como referência e exemplos aos meninos, ávidos de crescimento.


Grande orador, exemplo de maçom irrequieto, dedicado e dono do melhor enaltecimento à bandeira ao vivo, dizem os mais antigos. Reiteramo-lo. Lembrava o irmão George Braga, em seu breve discurso, que Osman foi puxador de faia, ou operador de catraca nos rios Purus e Solimões. Foi representante e gerente comercial, ferrenho escritor de uma coluna jornalística intitulada Isto é Maçonaria, no jornal A Notícia, época em que tentava desmistificar a Ordem perante a população, conforme ele mesmo relata em seu livro com o mesmo título da velha coluna manauara em que escrevia. Encerrando sua fala, George ainda entregou ao Mestre Conselheiro do Capítulo Popó Daniel Frari um exemplar da citada obra de Osman, Isto é Maçonaria, para que sirva de referência, fonte de pesquisas e esteja bem e devidamente guardada por aqueles que doravante envergarão em seus trabalhos o nome de tão ilustre cidadão e maçom.


Teve cinco filhas com a esposa Hydelvídia de Oliveira Andrade:

  1. Maria do Perpétuo Socorro Andrade Monte;

  2. Carmen Andrade Neves;

  3. Hydelvídia Andrade Simões;

  4. Maria Gorete de Oliveira Andrade;

  5. Mônica de Oliveira Andrade

O amigo Popó. Conhecemo-lo já idoso e doente, nem por isso menos ativo e bem por isso mais Popó do que nunca, avalentoado e cortês. Não se o menoscabasse ou diante dele brincasse com coisa séria, nem se lhe empenhasse a palavra em um compromisso desacompanhado da firme convicção de cumpri-lo, que surdia de inopino a cobrança implacável. Poderia até, dizem, resultar em azar. Reza a lenda que um certo político, incauto, teria prometido a nosso amigo publicar seu livro, não vindo a fazê-lo. Bem... em apertada síntese e infenso a trocadilhos, deu bode. Incorrera tal sujeito em maré tão perturbadora, com denúncias de corrupção, enfraquecimento de bases eleitorais, descrédito que, ao final, teria perdido seu espaço na vida política, abandonando-a. Não poucas são as histórias. Com este subscritor, entretanto, foi assaz positiva. Uma certa amizade que, não tendo sido tão comprida que desautorizasse opiniões de gente próxima a ele sobre si, nem tão curta que não tivesse restado satisfatória a ambos, com as longas conversas e os aprendizados. De tal forma que lhe merecemos presença na curta lista de nomes a quem, inexcedível em carinho, endereça seus agradecimentos no livro, além de termos sido o amigo que recebeu maior espaço para seus textos nele.

Luz a você, velho sábio!


De volta ao evento memorável, a música foi destaque. Belas melodias foram apreciadas na tocante harmonia que se apresentava aos ouvidos sensíveis, com pérolas como Canção de Atena, de Cavaleiros do Zodíaco, na cerimônia de posse e as inigualáveis canções ao estilo medieval Ameno e Divano, da banda italiana Era, em todas as demais solenidades. Oportunas.


Mas faltava algo para ilustrar com um toque feminino, de mãe, aquele acontecimento expressivamente familiar... Não, não faltava mais, eis uma aniversariante! Naquele histórico dia D, Ana Paula, filha da sempre amável e participativa cunhada Lindalva e do abnegado irmão Paulo Roberto Amorim, já falecido, contava anos. O Ir.´. Paulo dera nome ao capítulo DeMolay nº 732, que funciona na BLS Paz Universal nº 28, um dos responsáveis pela bela instalação daquele Capítulo DeMolay na BLS Suprema Razão nº 25. Ana Paula é mãe da menina Bárbara, linda filha de Jó do Bethel Lírios do Madeira, também da Loja Paz Universal, e do garoto DeMolay Paulo Henrique, o Paulinho. Não poderia ter ganho melhor presente. Nascera no dia do aniversário da Ordem DeMolay, por conseguinte das homenagens a Jacques DeMolay e da criação de um novo capítulo com número inédito de iniciados no estado. Tal fato a tornou especial na solenidade, e fez abrilhantar ainda mais a instituição, que nascia para a verdadeira luz, muito agradando a todos os envolvidos no colossal trabalho de realização desse projeto antigo.


Filhas de Jó. Abrilhantaram o evento nossas adoráveis sobrinhas Ordem Internacional das Filhas de Jó, trazendo sua graça suave para o ambiente freterno.


O Grande Mestre Estadual Valber era só alegria e orgulho. Não se fez de rogado, naquele solene momento que ultimava um evento com tão fatigante trabalho seu e do Gabinete, juntamente aos membros do Conselho Consultivo e outros maçons abnegados envolvidos no projeto, e expressou sua felicidade com o resultado. “Nos preparativos para este evento foi feito convite para uma liderança, este a princípio declinou, em função de trabalhos e atividades escolares. Houve um princípio de desânimo, mas depois o rapaz fez um grande esforço, reorganizou-se e colocou-se à disposição. Estava pronto para o trabalho. Eike Mateus, Mestre Conselheiro Estadual, também atendera prontamente ao convite e na oportunidade já colocou o Gabinete do Conselho à disposição para o necessário.” Destacou ainda o dedicado Grande Mestre a beleza da cerimônia de instauração dos oficiais e fez expressiva alusão ao dia devocional em memória do último grão mestre dos templários, Jacques DeMolay, que morrera vítima da igreja da Santa Inquisição, perseguido e queimado vivo. Lembrou que a própria Igreja admitiu recentemente esse grande erro.


Valber enalteceu a dedicação do Grande Mestre Nacional Adjunto. Registrou que, com agenda apertadíssima em todo o País sendo cumprida à risca, mediante o sacrifício do próprio tempo com a família, o grande representante do Supremo Conselho não esmorece em seu munus que lhe impõe o cargo e a enorme responsabilidade com nossos garotos brasileiros. O titular encontra-se em viagem ao exterior, também representando a Ordem DeMolay. “Edgley vai a Brasília acompanhar as ações relativas às homenagens à Ordem DeMolay, que serão realizadas amanhã na Câmara dos Deputados, além de variadas outras importantes ações relacionadas ao Dia D, 18 de março de 2018, recentemente implementado pela atual gestão”, dizia Valber. A partir desta ação, abrir-se-ão espaços para inúmeras ações sociais voluntárias, possibilitando enriquecimento expressivo da característica forte de filantropia... e somente na próxima 4ª feira retorna para sua família na Paraíba, para rever os filhos e a esposa. Já no dia seguinte estará de volta aos aeroportos, rumando para Manaus, para os compromissos da Ordem DeMolay, que “não cessam nem ficam poucos”. Ao contrário, agora a partir do dia D, serão por certo em número acentuadamente maior. Que o Grande Arquiteto nos ajude nesse mister, arrematou.


Destacou também o Grande Mestre DeMolay de Rondônia o esforço hercúleo do Grande Mestre Nacional Adjunto. Registrou que ele, em casa, se apequena brincando e interagindo com seus filhinhos e a esposa, tentando no exíguo tempo que lhe resta no lar, além do trabalho de servidor público que exerce, otimizar as horas raras com a família da melhor forma possível, granjeando-lhes tão pouco de sua presença paterna e companheira. Acrescentou que a cada final de semana, Edgley vai responder às demandas de um estado diferente, neste imenso País amado e fora dele. Deixa dois filhos em casa, para atender aos 8 milhões de jovens DeMolays espalhados pelo orbe. “Um Grande Mestre Nacional é, assim, um grande pai, assumindo, por extensão, as atribuições de cada pai de um jovem que buscou as fileiras de Jacques De Molay e seus princípios basilares de obediência, honra e bons costumes.”


- “(...) que vocês possam seguir os passos do nosso fundador Frank Sherman Land (fundador da Ordem DeMolay, nos EUA, em 1919), ajudando os jovens em suas dúvidas e nos seus passos a trilharem no caminho da justeza e do crescimento interior.” Sobre o Capítulo e os tios responsáveis, declarou Valber ser este o 12º Conselho Consultivo de um capítulo instalado em Rondônia. Temos doze Capítulos espalhados em nosso estado.


Maçons fortes. Grandes homens, por vezes, são homens grandes. Sentados ao lado o Grande Mestre Estadual De Molay e o Grão Mestre Estadual da Maçonaria da Grande Loja, ambos fortinhos e cheinhos, como diriam as cunhadas, tornavam também robusto aquele trono de autoridades, com os trabalhos conduzidos mediante inequívocas precisão e competência pelo Mestre Conselheiro Estadual Eik Mateus – que por lapso, nervosismo ou ansiedade, curiosamente era chamado reiteradas vezes de Eik Carvalho. Perguntado lá fora o motivo ao dono do nome, este foi taxativo, sorrindo: Não tenho ideia!


Contudo, uma duvidazinha inútil mas insistente desafiava os olhos circundantes: quem ganharia em robustez, o grão ou o grande mestre do Estado? O grande tio ou o faustoso sobrinho? E qual seria a aposta deles próprios a respeito? Jamais se saberia do primeiro uma resposta, que viria ao final, não fosse a captação gravada da fala do segundo pelo potente microfone do celular postado próximo a ele, à guisa de colher material para o confeccionamento deste texto. Valber, após agradecer o “pai Juscelino”, fê-lo também, com alguma espiritualidade, ao “pai Aldino, em porte físico”, em um laivo discreto de jocosidade amiga, destacando a ressalva de que neste quesito ainda lhe faltava muito para alcançá-lo. E encerrava com essa quase provocação, no que parecia ter sido o fim da história... mas um atento ouvido colado ao celular logra auscultar um sutil contra-ataque, quase inaudível, da parte oponente naquela quase velada disputa estética tendo lugar no maior evento DeMolay dos últimos tempos em solo rondoniense: - “Já passou de mim!”.


Segue a dúvida. Registramos também o privilégio de ser o primeiro a sorrir da brincadeira, de vez que ouvimos por primeiro também a ligeira contenda, e em sua inteireza. Nosso querido Grão Mestre Aldino Brasil, como o Jô Soares, é bem espirituoso e não foge a brincadeiras oportunas e saudáveis, o que ilustra e robustece sua competência e serenidade, e o faz acerca de seu porte físico também, mostrando-se tranquilo e receptivo aos irmãos também nos momentos lúdicos, necessários para cumprir uma agenda tão intensa de viagens, como para o interior, na van da Glomaron, nos fins de semana, percorrendo esse grande estado. Há quem diga que o que se diz na van, fica na van. E histórias glomarônicas de grande vulto ali são contadas, fatos homéricos narrados e inúmeros engraçados. Elpiniano e George Coriolano que o digam. Mas isso fica para uma outra ocasião...


Quanto ao eventual palpite por um lado no ringue em função da fotografia acima, pedimos venia para entrar no certame apenas para sugerir não se apresse o apostador, antes de sopesar sua análise considerando a penúltima foto também, lá embaixo.


Ir.´. Cleivan Amaral, o espirituoso e popular ex-aluno nosso do antigo colégio Anglo, agora iniciava o filhinho. Veio à lembrança então o Marcos com elevada recentidade, ainda bebezinho de menos de dois anos, dengoso e enérgico no quintal ao redor da piscina da cunhada Sheila, esposa do Ir.´. Regildo. Naquela tarde agradável, onde a filha deste subscritor, Luna Kafka Melo, Honorável Rainha das Filhas de Jó do Bethel Lírios do Madeira, estava conosco na casa da amicíssima menina Isabela, filha do casal anfitrião e past Honorável Rainha do mesmo Bethel. Cleivan tentava conversar mas o menino exigia atenção constante, e o ambiente era dos melhores, ainda que raros os momentos de calmaria: Marcos dava show de estripulias próximo à piscina, sorrisos e choros de protestos, exigindo uma tolerância paternal suave e afetuosa daquele aprendiz, recentemente iniciado na Luz Maçônica, na BLS Delta 9. O pai, correndo para lá e cá, não podia mesmo atender à demanda de atenção dos demais irmãos, diante da energia do garoto. E, já por aqueles dias, se vislumbrava com fácil unanimidade entre os presentes o belo DeMolay que daria aquele menino firme e radiante.


Bem, este dia chegara.


O Mestre Nacional Adjunto chamou o DeMolay iniciado mais velho, João Felipe Júnior e o mais novo para entregarem o pin ao VM da Loja e ao representante do irmão Popó na solenidade, o irmão George Braga, respectivamente, “para que sempre lembrem que podem contar com os tios da Loja do seu Capítulo” e sempre abracem os pais, e estes aos seus filhos. O menino Marcos Felipe Menezes do Amaral, o caçula dos iniciados, filho do Ir.´. Cleivan Amaral, enchia particularmente, naquela tarde na Sala Capitular, os corações de mães, avós e de mais dois irmãos abnegados de elevado prestígio e trabalho profícuo na nossa Grande Loja de Rondônia, os irmãos consanguíneos Olavo e Juscelino Moraes do Amaral. Irmãos também do caçula gigante Cleivan e portanto tios babões – alguém entaramelava baixinho, meio se ocultando próximo do orador - do infante Marcos Felipe, o mais novo DeMolay instalado no Brasil, naquela manhã radiante de domingo. De resto, afigura-se tal momento de justeza indene de questionamentos que o registremos aqui, protraindo-o doravante e lhe dedicando assim, merecidamente, o inolvido do deus Cronos. Ou, como quer Gil, do Tempo Rei.


Que o futuro grande maçom, ora caçula entre vinte e dois, Felipe (Marcos) – como o mais velho deles também Felipe (João) – atentem para o porvir, e cuidem nunca em nada condizer com o monarca déspota do mesmo nome, cognominado o Belo, que a Jacques DeMolay dera fim cruel ante a inclemência do Papa de quem se esperava piedade, pelo próprio nome que envergava. Que lhe dêem sempre, nossos Felipes do Popó e da Suprema Razão, e aos seus irmãos e tios, honra; e que ambos, maçons experientes um dia, com folha de trabalhos prestados à Ordem e à Humanidade, visualizem – hoje não se lê mais, vizualiza-se - estas linhas e nelas lhes vejam essência, origem e referência, como o avô que vê no neto sua própria trajetória e deixa escapar uma lágrima de alegria cansada, proeminente, vitoriosa... de orgulho.


Em sua fala, o Mestre Conselheiro Estadual do Acre Yasser Moraes destacou a frase de efeito: Vivendo por DeMolay. “O lema do nosso gabinete estadual no Acre é Vivendo por DeMolay, que é o que a gente faz de melhor. A nossa Ordem é uma escola de líderes, não se desmotivem. Trabalhem, empenhem-se, nos seus e nos outros Capítulos. Todos somos irmãos e precisamos uns dos outros.”, asseverou.


Palavras do SGM Aldino Brasil na instação do Capítulo Popó.


Nosso sereníssimo abrilhantou e deu força ao evento com a sua e a presença do alto corpo da Glomaron. Despiciendo asseverar o costumeiro apoio e envolvimento seus em todos os trabalhos, mas nas solenidades DeMolays daquele fim de semana parecia radiante e incorporou bem, lançando mão aqui de uma expressão com que ele chama os irmãos, o autêntico tiozão dos garotos, o que é de fato. Lembrou o irmão Nelson, na tarde anterior, tocado pela inflexão do carinho aos meninos, servindo-lhes o lanche no intervalo, e nele reconhecera ali, asseverou, a grandiosidade da sua realização interior com o evento, sendo inclusive avô de um deles.


Não se fez de rogado em falar sério, todavia. A ocasião o exigia. Teceu considerações esclarecedoras a todos, notadamente aos novos DeMolays, acerca do evento e da instituição em que iniciavam, e do futuro seu ali dentro, com a responsabilidade e senso de dever pertinentes. A pedido do Grão Mestre em seu discurso, registrou-se que o livro do irmão Popó Isto é Maçonaria foi entregue pelo Ir.´. George Braga ao Mestre Conselheiro do novo Capítulo Daniel Frari, com recomendações de que o leiam e conheçam melhor o grande maçom que emprestou o honroso nome ao seu Capítulo.


“Que os DeMolays passem a ser filhos melhores, devem sempre honrar a Deus e participar do sagrado, escolhendo a orientação espiritual que melhor lhes pareça, honrar as mulheres e jamais macular a imagem de qualquer mulher”.


“Que os pais possam recorrer aos três membros do Conselho Consultivo do Capítulo Antonio Osman de Andrade Neto: o presidente João Batista e os membros Áureo Virgílio e Marcos Veigant.”


Relembrou de pontos do juramento feito, que ora sintetizamos como envidarem esforços para serem melhores filhos e merecerem todo o amor dos pais; amarem a Deus e servirem a todos os irmãos; honrarem as mulheres e nunca difamarem o caráter de nenhuma delas.


“Os tios não estão aqui para serem meramente passadores de mão na cabeça de vocês, mas terão a função de pais de vocês; nós infelizmente só descobrimos esta formidável oportunidade de nos transformarmos depois de velhos, mas vocês têm essa chance agora. Aproveitem este momento em suas vidas!“


“Contem com cada um dos tios aqui presentes. Não faltem às reuniões!”


O irmão paraibano Edgley Lívio, nosso Grande Mestre Nacional Adjunto do Conselho Consultivo da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil também fez suas recomendações aos meninos. “Cada um de vocês, jovens espalhados pelo Brasil e pelo mundo, estão engajados na Ordem De Molay, nas mais diversas ações, campanhas, projetos sociais, ações visando mudar o País!” Lembrou que no dia seguinte, a 2ª feira, na Câmara dos Deputados, em Brasília, teria lugar a divulgação do Dia D e homenagem aos De Molays em seu dia. Lembrou que em Belém, falando em terceira pessoa, “o PH e Edgley assumiram o Supremo Conselho e, em alguns meses, este e TG o farão de novo, para a próxima gestão, mudando não de siglas ou iniciais pelo sucessor, mas trazendo novo ânimo e expectativas de novas realizações.” Encerrando seu discurso e dando por finalizado o grande evento. Abriam-se as sessões de fotografias dentro e fora da Sala Capitular e nas dependências da realizada BLS Suprema Razão nº 25.


A Academia Maçônica de Letras do Estado de Rondônia saúda os novos DeMolays, e lhes rende essa homenagem com o presente registro, como forma de demonstrar nosso apreço pela Ordem DeMolay e seus apoiadores.

Ir.´. R. Nonato Melo

Presidente da AMLRO

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